Há sopro nos vales,
Tempestades nas
calmarias,
Brisas azuis que são
alegorias
Que fantasiam noites
estelares.
Há fogo no fundo dos
oceanos,
Liberdade nos campos e
prisões,
Há desertos claros nas
monções
Que o tempo leva de
contrabando.
Há o gosto amargo dos
açúcares
E doce peçonha que vive
alhures
Catando vermes em sua
colheita...
Há o preto no branco que
reluz
Sob a estreita vereda
que conduz
A utopia que é uma prece
rarefeita!
DE Ivan de Oliveira Melo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.