Despertei ante o barulho
do silêncio...
Brisa sem vento tapeou
minha face
E num pensamento isento
de imagens
O branco pintou o preto
de ilusões...
Palavras sem letras
descreveram sonhos
Em que sorrisos de
lágrimas eram utopia...
Num asfalto sem piso há
vidas sem corações
E na sinagoga vazia
vozes clamam juízos
Em que sinceridade tem o
tom da hipocrisia
Que encharca o deserto
de preces demoníacas...
A coragem é o medo de
acertar o erro multicor
E a vigília é o sono que
adormece acordado
Perante uma vida que é a
morte enclausurada
Num edifício sem pedras
e sem qualquer saída
Onde o agora é o depois
e o ontem... alquimia!
DE Ivan de Oliveira Melo
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