Não é somente a
alma que chora e se angustia,
É também o coração
fragmentado em pedaços
Que clama do amor a
audiência sem intervalos
A fim de que a
paixão não embote a dor fugidia.
Não são apenas
lembranças que são fotografias,
São igualmente os
espelhos que desenham faces
E deixam nas
cicatrizes do tempo marcas e lacres
Para que nos olhares
sem solidão haja melancolia.
Não é só saudade
que tinge de carinho a ausência,
Mas dum tênue
sentimento de casta jurisprudência
Que acaricia a
emoção e produz sensação de ardor…
Não é a solidão
um convite donde se abstrai energia,
Todavia a
emancipação dum tesão que não é alegoria
E, sim, um reflexo
de arte em que o conteúdo é amor!
DE Ivan de Oliveira
Melo
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