Sou pedra do mundo;
das horas, o tempo escasso,
Segundos e minutos
nos mistérios deste universo…
Vaga, derramo sobre
a areia a espuma que é sagrada
Deixando que as
bolhas estourem em cada canto.
Como humano grito,
quiçá, em busca do socorro
Perante as multidões
que se introvertem alienadas,
Ou sou pirata que
viaja diante das águas bravias
Dos oceanos que
salgam a vida dos tecelões marinhos.
Sigo sendo gente –
e diante das inconstâncias naturais
Sinto meu corpo
flutuar aeróbico mediante os ventos
Que acariciam as
procelas inibidoras do êxtase íntimo…
O infinito pranteia
sobre as nuvens densas do orbe,
Contudo há no
espaço algas atemporais que clausuram
De modo retilíneo e
uniforme as sensações do prazer!
DE Ivan de Oliveira
Melo
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