Às vezes paro,
olho, ouço, penso…
Minha mente vive
cheia de abobrinhas
E, mesmo que me
banhe de incenso,
Retrato cataratas
das ilusões minhas
E me depuro ao
extrair o estêncil
Inorgânico que me
forma ladainhas
E sou obrigado a
reiterar intenso
Todas as mazelas que
revolvem sozinhas
Meus escrúpulos
esculpidos na cozinha
De um intelecto que
vive febril e tenso…
Às vezes paro,
olho, ouço, penso…
E me vejo adormecido
sem companhia,
Isolado dum mundo
alegórico e imenso,
Sem condições de
soletrar as modinhas
Esdrúxulas dum
social caduco e denso...
DE Ivan de Oliveira
Melo
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