sábado, 9 de setembro de 2017

COMISERAÇÃO


Perante o imenso espaço policromo
Há legiões de pensamentos desenxabidos,
A insipidez chega a atormentar ouvidos
E, o paladar sem vértice, fica sem dono.

Diante das nuvens se percebe balbúrdia
E na água dos olhos que cai nos charcos
É impossível remar com os velhos barcos
Que se perdem dentre trovoadas ruivas.

Pelos sendeiros da anatomia transcendental
Cada qual que purifique, cuide do seu quintal,
Pois há sementes que germinam preces...

Vultos e sombras intoxicam o metafísico
Já aglutinado pelas raízes do que é empírico,
Todavia justaposto por ideais que apetecem!



DE Ivan de Oliveira Melo

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