Não
me interpeles!
O
juízo não me falta.
É
lícito conhecer
A
verdade,
Mas
ilícito promover
A
mentira.
Nada
me indagues!
Antes
concorda
Com
a natureza
Que
é sábia,
Tudo
ela te dirá
Caso
não a atormentes.
Nem
me questiones!
Em
pleno sol
De
verão
O
inverso desaba
Torrentes
infinitas.
O
tempo é breve,
Contudo
a esperança
É
ilimitada.
No
passar das horas,
Chega
uma tempestade
De
outono
E
as folhas secas
Varrerão
o mundo,
Todavia
só na primavera
Os
olfatos estarão
Inebriados
de perfume,
Porque
assim é
O
ambiente das flores.
Nunca
me perguntes
Sobre
a razão
Dos
ventos!
Ele
sopra tempestades,
Porém
também
Sopra
brisas
Em
que o orvalho
É
o esmalte
Da
atmosfera
E
o amor
O
espaço sazonado
Onde
reside
A
felicidade.
Jamais
me interrogues!
Compreende
tu mesmo
O
ciclo vital,
Porque
a vida
É
imortal
E
nós somos
Compêndios
do infinito!
DE Ivan de Oliveira Melo