Sob
o sol que exulta
O
calor silencia a atmosfera
E
o frio é o pândego que escuta
O
frivolar dos corpos na metafísica etérea.
Sob
a chuva que se transmuta
Está
o frio que se escapela
E
o calor é a ave do fogo que insulta
Os
diâmetros quânticos da primavera.
Sobre
a homogeneidade há o heterogêneo
Que
se alastra pelo tempo ingênuo
A
trazer vicissitudes que são pastos…
Diante
das eras febris o mundo tempera
As
circunstâncias das horas e espera
A
metamorfose dos que são ingratos!
DE
Ivan de Oliveira Melo