terça-feira, 15 de setembro de 2020
CONTEXTO IDEOLÓGICO
domingo, 13 de setembro de 2020
FOGACHO
terça-feira, 8 de setembro de 2020
DESTINO
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
RETRATO DO MUNDO
domingo, 6 de setembro de 2020
SONATA DE AMOR
SEARA METAFÍSICA
Pelas
regiões abissais da natureza
Existem
inúmeros acervos de gases
Que
se misturam em adventos cósmicos
E
produzem nas esferas do espaço
Manifestações
as mais diversas no éter carcomido
Pelas
poluições herméticas da terra gangrenada.
As
correntes eólicas são vetores de degradação
E
nas plataformas das enseadas continentais
Os
hemisférios se curvam diante das orgias
Patrocinadas
pelas substâncias físico-químicas
Já
manietadas à custa dos interesses mundanos
Que
não somente desmatam, mas cerzem a atmosfera.
Perante
o comboio das cadeias de sobrevivência,
Há
elementos dilacerados pelas transformações atômicas
Que
se atritam entre si e tornam a seara sideral
A
floresta negra das ambições fúteis e desnutridas
Em
que o produto geográfico desnuda o geológico
E
traz aos parâmetros da vida terrestre doenças incuráveis.
As
combinações maléficas se espalham no orbe
E,
aos aspectos denominados vida, advém a morte...
Este
é o cenário das mutilações impostas ao universo
Tão
circunstancialmente formado há bilhões de anos,
Não
obstante na fantasia dos silêncios execráveis
Encontram-se
os segredos das constelações da metafísica
E,
um dia, mesmo que não queiramos, seremos estrelas cadentes!
DE Ivan de Oliveira Melo
sábado, 5 de setembro de 2020
TORMENTA
O
inverno traz um frio que arrepia
E,
tiritantes, fica-se a bater os dentes
Enquanto
os corpos se tolhem e sentem
Pontiagudas
dores de enlevo e agonia.
Tremem-se
os novelos da angústia tardia
Onde
se recolhem frêmitos que são quentes,
Os
ventos assobiam e regularmente mentem
Deixando
na ogiva, gelos de contraste e ousadia.
O
tempo é o mentor desse constante desvario
Que,
em ondas, atropela o éter marinho
E
singra das procelas, o sacolejar das nuvens...
As
mentes adormecem sob influxos de preguiça,
Acobertam-se
de grossos tecidos que ora se enguiçam
E
fomentam os ardores que da atmosfera surgem!
DE Ivan de Oliveira Melo