sábado, 22 de dezembro de 2012

Como gostaria...!



Como  gostaria  de  provar  seus  beijos!
Sentir  a  paixão  em  meu  corpo  arder,
Saciar  infinitamente  todos  os  desejos
E  me  entregar  totalmente  a  você!

Como  gostaria  de  sentir  seu  cheiro!
De  amor  totalmente  me  perder,
Envolver-me  de  carícias  por  inteiro,
Deixar  tudo  inevitavelmente  acontecer!

Como  gostaria  de  ser  seu  destino!
Juntar  para  sempre  seu  corpo  ao  meu,
Gozar  a  plenitude  deste  amor  menino,
Saborear  esta  delícia  que  me  envolveu!

Como  gostaria  de  viver  em  seu  coração!
Sentir  seu  perfume  dentro  de  mim,
Viver  extasiado  por  sua  paixão,
Saber  que  este  amor  jamais  terá  fim!

Como  gostaria  de  ser  seu  sonho!
Travestir  a  fantasia  de  realidade,
Investir  neste  amor  medonho
E  nunca  me  iludir  de  saudade!

Como  gostaria  de  ser  seu  eu!
Invadir  seu  íntimo  e  eliminar  a  dor,
Aprisionar  este  sentimento  que  nasceu
E  que  ainda  se  chama  amor!

Como  gostaria  de  ser  sua  paz!
Sua  alegria  de  cada segundo,
Amar  verdadeiramente  mais  e  mais,
Ser  seu  ideal  de  amor  profundo!

Como  gostaria  de  ser  todo  seu!
Para  sempre  este  amor  enaltecer,
Saber  que  a  mim  você  escolheu
E  que  eu  também  escolhi  você!


( Poema  publicado  em  meu  livro  POESIA,  AMOR  E  VIDA,  página 25,  Editora  Pensata,
   Rio  de Janeiro, 2010,  1ª. edição )

Pontos Estratégicos



Estão  orvalhados  os  degraus  da  vida...
As  veredas  circunstanciais  permeadas  por  sentimentos
Parecem  luzir  aos  olhares  indecisos
Enquanto  os  pássaros  entoam  suas  melodias  aos  ventos!

O  desabrochar  das  flores  sensuais
Adorna  o  cenário  do  éter  encantador...
O  gotejar  de  árvores  frondosas
Representa  os  tons  de  uma  atmosfera  repleta  de  amor!

As  transformações  que  a  natureza  produz
São  vestuários  tingidos  por  temas  universais,
Contato  com  a  paisagem  tímida  e  singela
É  um  milagre  resgatado  de  tempos  imemoriais!

A  visão  mirífica  do  firmamento  estrelado
É  uma  fotografia  plena  de  pontos  exuberantes...
A  dimensão  refletida  no curso  das  imagens
É  um  ambiente  propício  para  o  enclausuramento  dos  amantes!

Na  transfiguração  do  imenso  éter  metafísico
Todo  o  espaço  configurado  é  imensurável  e  multicor...
As  cadeias  sedimentares  do  infinito  metafórico
São  habitações  celestiais  onde  repousam  os  alicerces  do  amor!


( Poema  publicado  em  meu  livro  SINFONIA  DE  AMOR,  página 28, Publit
  Edições,  Rio  de  Janeiro, 2010,  1ª.  edição )

O Sorriso



Olha,  vem  cá!
Eu  preciso  falar  contigo...
Descobri  que  um  problema  antigo
Vem  à  tona  de  além-mar!

Um  forasteiro  desembarcou  na  cidade,
Trouxe  na  bagagem  uma  bomba  atômica...
Percebi  qual  seria  sua  tônica,
Que  era  dissipar  do  mundo  a  realidade!

A  vida  tornar-se-ia  uma  utopia,
O  sentimento  humano  seria  violentado...
Os  devaneios  para  sempre  trancafiados
E  o  viver  do  homem  uma  eterna  nost5algia!

Tudo  desapareceria  por encanto,
Nos  jardins  não  haveria  mais  flores,
Nem  platônicos  seriam  os  amores
E  nossa  face  banhar-se-ia  de  pranto!

Olha,  vem  cá!
Eu  preciso  dizer  a  verdade...
É  necessário  evitar  que  tal  calamidade
Transforme  em  alegoria  nosso  bem-estar!

O  forasteiro  parou  de  repente
Comovido  com  o  sorriso  de  uma  criança,
A  cidade inteira  viu  ressurgir  a  esperança
E  a  vida  pôde  seguir  em  frente!

Olha,  vem  cá!
Pensa  na  magia  do  sorriso,
  assim  pode  o  homem  sonhar  com  o  Paraíso
E  o  mundo,  afinal,  aprender  a  amar!


( Poema  publicado  em  meu  livro  SINFONIA  DE  AMOR, página 26,  Publit  Publicações,
  Rio de Janeiro, 2010,  1ª.  edição )

Alegorias Letais



O  homem  é  um  eterno  sonhador...
Busca  nas  alegorias  de  sua  emoção
Os  adereços  que  darão  forma  à  sua  imaginação
E  que  farão  de  si  um  paciente  da  dor...

O  homem  foge  da  realidade  intempestivamente,
Cria  situações  esdrúxulas  de  pura  fantasia,
Vive  agregado  em  sua  própria  agonia
E  encobre  de  miasmas  a  vida  presente.

O  homem  devaneia  um  universo  incolor
Em  que  as  brumas  do  amanhecer  serão  fatais
E  enche  sua  consciência  de  peripécias  infernais...

O  homem  mistifica  o  amor,
Saboreia  restos  de  bacanais
E  circunstancialmente  fenece  nas  alegorias  que  consumou...



( Poema  publicado  em meu  livro  SINFONIA  DE  AMOR, página  3, Publit  Edições,
   Rio de Janeiro, 2010, 1ª edição )