O homem é
um eterno sonhador...
Busca nas alegorias
de sua emoção
Os adereços que
darão forma à
sua imaginação
E que farão
de si um
paciente da dor...
O homem foge
da realidade intempestivamente,
Cria
situações esdrúxulas de
pura fantasia,
Vive agregado em
sua própria agonia
E encobre de
miasmas a vida
presente.
O homem devaneia
um universo incolor
Em que as
brumas do amanhecer
serão fatais
E enche sua
consciência de peripécias
infernais...
O homem mistifica
o amor,
Saboreia
restos de bacanais
E
circunstancialmente fenece nas
alegorias que consumou...
( Poema
publicado em meu livro
SINFONIA DE AMOR, página
3, Publit Edições,
Rio de Janeiro,
2010, 1ª edição )
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