Silencia.
Mentiras
e verdades
Devem
ser camufladas
Diante
da suavidade
Do
teu silêncio.
Silencia.
Nada
digas.
Deixa-me
ver e ouvir
Os
ruídos que
Temperam
a tranquilidade.
Silencia.
Na
paisagem de hoje
Voz
alguma quero escutar,
Só
o sussurro dos ventos
E
o paladar de tua presença.
Silencia.
No
alvoroço de ontem
Fincou-me
a alma
A
aridez do barulho
Que
assanha adversidades.
Silencia.
Na
viagem do silêncio
Compreende-se
a razão
Da
vida e o vexame da covardia
Que
traz a indigestão da turbulência.
Silencia.
Só
através do silêncio
É
possível esquecer o desagradável
E
renovar a aparência do respeito.
Simplesmente,
nada digas!
DE
Ivan de Oliveira Melo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.