A
solidão é a cartilha do conhecer-se…
Nela,
há um alfabeto deveras especial
E
o silêncio contacta o transcendental
Num
diálogo etéreo íntimo, sem lazer.
Quem
se ama na solidão sem reservas,
Subtrai
de si o extrato da compreensão
Que
vagueia num espaço de contramão
Até
que se entenda o paladar das ervas.
No
universo solitário cada qual tem dote,
É
necessário apenas ser bom sacerdote
Para
que sua homilia pessoal seja clara…
O
que busca na solidão uma vida eterna
Certamente
é um mentecapto de caverna
Que
jamais logrará a felicidade das araras!
DE
Ivan de Oliveira Melo
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