quinta-feira, 13 de julho de 2017

SONÍFERO

Sinto-me meio acrobático,
Alçando piruetas no infinito,
Velejando dentre as nuvens
Que espirram sobre o orbe.

Vejo-me um tanto vaga-lume,
Alumiando o negro das dúvidas
Que tornam bipolares as mentes
Embebidas de narcóticos virtuais.

Observo-me bastante encaracolado
Sobre os tapetes onde pisam bibelôs
Fantasiados de humanidade portátil...

Desvendo-me por demais crucificado
Dentre palhoças onde dormem verdades
Dissimuladas pela vigília da hipocrisia!



DE  Ivan de Oliveira Melo

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