Transportem-me, Ó Divas do Tejo,
Para as Maganas enxurradas do rio,
Assim terei um harém e o mar bravio
Levará suas vagas até o solo sertanejo.
Ó Donzelas do Nilo, na aridez que mata
A areia ante o deserto deste país tropical,
É deveras urgente livrar gentes deste mal
A fim de que da obscuridade nasça cascata.
Ó Deusas do Danúbio, águas estão poluídas
Neste imenso território onde a morte ceifa
Cada centímetro de vida e já não há a seiva
Que até os abutres buscam, restam só ruínas.
Ó Poseidon, Tu és Orixá destes mares gregos,
Apieda-te do Sertão dum Brasil estrangeiro!
DE Ivan de Oliveira Melo
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