Eis que o passado se
alevanta dentre feras
E no ócio do presente
torna-se a exaltação
De erros cometidos e dos
acertos vindouros,
Por isso na incógnita do
futuro há ansiedade.
Eis que o pretérito é
uma faca de dois gumes,
Nele não se pode haver
reflexo no tempo hoje,
Porque na vida há
redemoinhos que se mudam
De um extremo a outro com alavancas estéreis.
Eis que o ontem não amadurece nada do agora,
São apenas cinzas deixadas não como solução,
Mas como experiências vivenciadas, nada mais.
Eis que o que passou não volta, tem cara nova
E esse é o ponto crucial para a existência atual
Que sofre e sofre como se a vida fosse a esfera!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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