Cá, nos rincões das florestas selvagens
Há uma superfície da angústia do Orbe,
Há estradas de sutis relevos. Desce, sobe,
Sobre os aventais que colorem paisagens.
Quantos enigmas permanecem em silêncio,
Quantos espectros sazonam nos hemisférios...
Acolá, cada passo tem seus destinos etéreos
E, mesmo assim, longe está do tom essênio.
Longos caules em diamantes e esmeraldas
Das flores que sussurram sobre as cascatas
De um pedestal donde as ilusões são reféns...
Quem conhece as horas fronteiras da morte,
Quiçá possa caminhar em rumo sul ou norte
E, então, desvendar
esses mistérios do Além!
DE Ivan de Oliveira
Melo
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