A
morte acampa lícita sobre nós
Trazendo
o húmus da desventura...
A
vida sublime que foi tão pura
Desterra
da existência nossa voz.
Hino
fúnebre tocam nossos dedos,
Anuncia-se
a podridão nauseabunda
Que
se espalha no éter e deslumbra
Os
corvos vorazes, somos esqueletos.
É
no íntimo curto espaço da cova rasa
Que
os vermes saciam toda a sua tara
E
nos abandonam ilícitos e abissais...
Só
a cremação nos liberta desse horror
E
nossas cinzas jogadas seja lá onde for
Mantêm
as lembranças dos nossos sais!
DE Ivan de Oliveira Melo
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