O
pensamento não encontra fronteiras,
Os
ventos uivam como lobos famintos,
As
tempestades desabam sobre infinitos
Pontos
onde o silêncio chora derradeiras
Odes
sobre planícies a planaltos distintos.
A
consciência sobrevoa pelas ribanceiras,
O
medo se instala nas estações primeiras
E
as verdades do mundo estão mentindo.
Os
sonhos são os costumes inadimplentes
Que
fantasiam cada vida tresloucadamente
E
se permitem desenhar os ideais frenéticos.
A
inconsciência transforma-se em utopias
Que
ensejam realidades que são hipocrisias
Diante
dos patamares hediondos e tétricos!
DE Ivan de Oliveira Melo
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