Vejo-me
dialético dentre os vagões filosóficos,
Enveredo
por anátemas reflexivos de contrastes
Que
tingem do pensamento as veredas anacrônicas
Contraditórias
aos inexoráveis argumentos empíricos.
Diante
de uma retórica que transcende o ocultismo,
Minhas
palavras não se coadunam com a semântica,
Então
uma polissêmica aventura no léxico do idioma
Traz
efeitos novos perante as estruturas morfológicas.
Sinto-me
crítico dos meus próprios estratagemas...
É
possível que teares ortodoxos tenham construído
As
estradas infláveis que mantêm na diacronia da língua
Os
sintagmáticos padrões que auxiliam a sintaxe inversa.
Mediante
os vícios que constrangem a estilística,
Navego
dentro de uma imprudência normativa e social
Donde
os paradigmas excluem, dos neologismos fonéticos,
A
formação regencial que se opera em construções chulas.
É
mister que os arcaísmos renasçam dentre o vocabulário
A
fim de que a concordância possa interagir com o sentido
Exponencial
que certos termos adquirem em seu manuseio
E
tornem as elucubrações gramaticais denotativas e reais.
DE Ivan de Oliveira Melo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.