A
inspiração atrevida engravida o poeta
E
o faz contracenar com um abstrato absinto,
Tece
fantasias mediante um inconsciente retinto
Pelas
imagens criativas que o intelecto coleta.
A
sensibilidade dialoga com a mente insana
Que
reproduz os alicerces da obra literária,
Em
cada linha há um arbusto sem indumentária
Onde
o silêncio evoca uma hermenêutica cigana.
O
eu-lírico é o protótipo crucial da mensagem
Que
se revela paradoxal à pluma selvagem
Intumescida
pela extração de termos prosódicos...
Assim
se consuma uma elegante arte poética
Que
é elaborada de maneira sublime e eclética
E
que traz bálsamo eficaz para todos os trópicos!
DE Ivan de Oliveira Melo
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