Tão
nobre e vive a pedir asilo...
O
pobre é engolido pelas ondas
Na
vida das peripécias redondas
Onde
não se sabe o que é aquilo.
Tão
rico e sobrevive sem estilo...
O
indigente só respira por sondas
Na
existência de ações hediondas
Em
que a fome mata o desvalido.
Tanta
abundância sem um porquê,
É
a carência que faz o mundo sofrer
Perante
anacronismos coadjuvantes.
Diante
duma abastança que é dossiê
Só
há bolos com espinhos de glacê
E
uma água cheia de anabolizantes!
DE Ivan de Oliveira Melo
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