O navio balouça
nas águas mansas
do oceano
Fazendo trepidar o
pensamento inconstante,
Ideias
insalubres que reinam
a cada instante
Vaticinam no arrebol
flores que provocam
desenganos.
Folhas verdes cambaleiam
inseguras no chão
das águas
Levadas pelas ondas
daninhas que se
quebram nas pedras,
Ventos
homicidas e fortes
assobiam sem dar
trégua
Afogando nas margens
leves brisas onde
os rios deságuam.
Objetivos que navegam
e lutam contra
as procelas
São desviados de
rota e mergulham
sem velas
No fundo
paradisíaco das entranhas
marinhas...
Ao amainar a
tempestade as gaivotas
voam soltas
Driblando com argúcia
as vagas torvelinhas
e revoltas
Formando um estuário
de preces semelhante
às ladainhas!
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