terça-feira, 28 de agosto de 2012

Pranto Solidão


Em  meu  semblante    uma  tristeza  aguda,
Uma  indiferença  que  corrói  o  patamar  de  minha  vida,
Agiganta-se  um  sol  que  rasga  a  consciência  desenvolvida
E  uma  chuva  que  cai  num  solo  infértil  que  não  se  aduba.

Em  meu  olhar  o  brilho  fenece  diante  da  melancolia
E  as  lágrimas  rastejam  seduzidas  pela  ilusão,
  não  sonho  saudades,  devaneio  solidão
Gangrenado  pelo  assédio  insensível  de  minha  alquimia.

Indecorosa  estiagem  safena  as  veias  do  meu  sentimento
E  nem  a  mais  fina  agulha  sutura  a  ferida  do  meu  tormento
Deixando  o  sangue  escorrer  célere  sem  rastros  de  cicatriz...

Em  meu  peito    um  coração  que  bate  desolado
Acompanhando  o  tique-taque  de  um  relógio  mal  amado
Que  pranteia  nos  segundos  do  tempo  a  impossibilidade  de  ser  feliz! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.