quinta-feira, 12 de junho de 2014

Instante Único


Vivo cada momento como se fosse último...

Dedilho o instante numa viola imaginária
Como a mais bela melodia de uma ribalta
Que, sendo finita, torno-a infinita e peralta

Camuflando pretérito insosso e futuro incógnito...
Assim não preciso de estribilhos para mistificar
O que vivo e sinto na essência do meu patamar...

O presente é um presente íntimo do meu púlpito!




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