quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Crime e Castigo

De vez em quando surro minha consciência...

Dou-lhe coça com a força do pensamento
E a abandono no sótão do esquecimento...

Ignoro se alguma energia a faz minha memória
E trabalho o raciocínio na linha transcendental
A fim de que a reflexão seja efeitos metafísicos...

No campo infinitesimal alavanco o inconsciente
E o cérebro funciona a mercê dum esforço mental
Que põe em atividade uma imaginação ilusionista
Que cria situações em parceria com tons oníricos.

Ondas etéreas buscam resgatar a faina vascular,
Todavia enclausuro qualquer resposta inteligente,
Pois, minha razão não aceita indícios que maculem
A caixa de ressonância onde guardo sutis predicados
Que tornam meu caráter uma personalidade ímpar!  


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