sábado, 9 de agosto de 2014

Muro de Arrimo

O passado pariu meu destino,
No presente ando meio bambo,
Do futuro nem espero tanto,
Incógnita do mundo, sou arrimo...

Sim, vejo o quanto cresci,
Na vida não me dei assento,
Luto deveras, vencer eu tento,
Mas perante as horas sou guri...

Veredas sinuosas e sem espaço
Torturam anseios, vitaminam o cansaço
E já não enxergo mais nada...

Ainda trôpego, busco um oásis
Onde possa beber dos ventos a amizade

Que me abrace no estertor da madrugada!

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