sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Legado

Ouve-se a chuva cair
Dum céu sem plumas,
Dum agosto, em suma,
Que macula o porvir...

Escuta-se partir o chão
Que geme forte alarido,
Terror cinzento esculpido
Pela fumaça do Boqueirão...

Para sempre a voz se cala,
Fenecem discursos de gala
Que ensinam jamais desistir!

Restam axiomas dum legado,
Exemplos adrede desenhados
Que evocam eterno progredir!




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