quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Exéquias

Balbúrdia! Sentimentos que vagueiam aturdidos,
Ofendidos diante de catres que semeiam ilusões
Numa fisiologia promíscua onde se fabricam tesões
E torna o sexo sucata... mercadoria de teor bandido!

Socorro! Venéreas são as identidades deste vaticínio
Que edificam um futuro lúgubre associado à morte...
A centelha da vida chora e não há quem se conforme
Perante uma insensatez que deixa vesgo o raciocínio...

É ululante a destruição da etnia que apenas sobrevive
Sobre pinceis opacos que pintam a existência em declive
E já não se alimentam do sol que é energia fã da saúde...

Silêncio! Eis o velório que ameaça o respirar do mundo,
Palco inóspito donde o amor foi expulso pelo vagabundo
Prazer que tiraniza a relíquia ventura do belo,  amiúde...   

  

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