quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

ALQUIMIAS





Adormeci atônito... O sono foi traquinas!
Logo que acordei me vi numa escuridão
E me percebi perdido dentre a contramão
De uns versos que compus nas esquinas.

Não havia claridade para as minhas pupilas,
Então tudo me pareceu falta de inspiração...
De repente me lembrei dum sonho meio anão
E minh’alma descreveu devaneios de argilas!

Penumbra, penumbra, nada claro na mente...
Nem as sombras das árvores vi claramente,
Era o sonho que não queria ser interrompido...

Tudo é fictício, pois devanear é ter alegoria
E certamente assim a verdade nunca viria
Porque sonhar alquimias é ter tudo indefinido!


DE  Ivan de Oliveira Melo


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