domingo, 19 de janeiro de 2020

INDULTO




Jamais consumei a glória
Nem consumi a derrota...
Nunca vivi em bancarrota
Nem fui o ômega da história.

Audacioso, lutei pela vitória
Sem o orgulho dos hipócritas,
Sempre exprimi sensos agiotas
Para emprestar minha oratória.

Enquanto trazia do alfa a vida,
Senti do mundo a revolta, a ida
De ancestrais para o mausoléu...

Ao passo que canto minha poesia,
Observo uma fresta no ar que anistia
Dos antepassados, engodo e solidéu!


DE  Ivan de Oliveira Melo


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