quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

DIACRONISMO



Há espectros selvagens, não muito sinceros...
Todos prolatam que o amor não mais existe
E que há tão somente afeição fora do limite
Dentre a volúpia humana em seus hemisférios.

Tudo é efêmero num mundo que está em crise,
O sentimento se afogou perante vários critérios
Que a vida promulgou sem haver laços etéreos
E que provam à alma que sem amor não se vive.

O bem-querer é uma dádiva que nunca se altera
E dissipa os obstáculos, vivenciando-se a quimera
A fim de que a felicidade seja sempre uma tônica...

Embora o universo navegue sobre as águas turvas,
Além das retas há também inúmeras linhas curvas
Donde se obtém o real sabor duma vida diacrônica!



DE  Ivan de Oliveira Melo


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