Eu
não sei como uma flor anda,
Nem
entendo como a Lua dorme,
Apenas
percebo um Sol disforme
Quando
a chuva molha as plantas.
Eu
não sei como o vento descansa,
Nem
compreendo um tempo torpe,
Somente
observo no espaço o norte
Enquanto
no sul chuvas são tantas.
Eu
não conheço como o mar bravio
Deixa
que as vagas provoquem frio
Durante
as noites de muita ressaca.
Eu
não sinto as palavras que surgem
Debaixo
de um céu onde as nuvens
Desabam
água neste mundo vira-lata!
DE Ivan de Oliveira Melo
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