Em meu jardim
pessoal,
Ó príncipe que sou!
Quiseste tu fazer morada à minha
revelia
E meu corpo te dei em
fantasia
A fim que pudesses exaurir de amor.
Dentro de mim há um quartel do
silêncio
E
donde o sentimento que explode não é nada ilusão,
Mas fatias de uma ternura em
carinho que alicia
Qualquer
sofreguidão em dons homeopáticos de meiguice.
Sou Sol e Mar, Lua que
se apaixona,
Ó príncipe
que sou!
Perante o sabor das nuvens
eis-me teu
A sussurrar em teus ouvidos
As doces palavras que me fazem
fecundo,
Nauta na arte de amar e de transformar
Teu
mundo tão róseo e sedutor em ninhos de amor
E, assim, poder navegar qual tenaz
marinheiro
Que busca em mim e em ti
O
senso não compulsório da entrega,
Porém da extrema exaustão de ser
somente
O
teu tão sonhado e desejado
Príncipe que sou!
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