Espírito
amado, por que me abandonaste?
Deixaste-me
só, isolado e mui tristemente...
Que
vou fazer agora neste mundo indiferente?
Solidão
é minha estrada; a vida, meu contraste.
Cultivar
uma saudade... Este é o meu destino!
Recordações
lavam meu corpo e minha mente,
Então
esta nostalgia invade-me para sempre
E
minha consciência já não sabe o que imprimo.
Os
dias que foram teus... Agora tão só vacância
E
tudo em mim se perdeu, tornei-me intolerância
Para
sobreviver neste orbe isento de tua arte...
Súplicas
ao Divino endereço tresloucadamente,
Apenas
Ele conhece o que meu coração sente
Sem
poder ouvir-te, ver-te, ter-te... E beijar-te!
DE Ivan de Oliveira Melo
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