Dos
uivos dos ventos
Quero
compor uma serenata,
Unir
bons semibreves aos centos,
Dizer
que amor é palavra cognata
Do
magnífico verbo amar...
Dos
ruídos da chuva
Quero
escrever poesias,
Fazer
contrapontos em linha turva
Para
escutar o que não ouvia
Sobre
os remelexos nas ondas do mar...
Do
crepitar do fogo
Quero
ser inúmeras fagulhas
Para
nos acordes ser de novo
O
anjo rebelde que entulha
Carinho
e ternura sem parar...
No
compasso indelével da música
Quero
bailar palavras em meu paladar!
DE Ivan de Oliveira Melo
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