Meu
tempo é o de ontem.
Hoje
sou plenamente anacrônico...
Às
vezes pareço do tipo inexorável,
De
uma severidade assaz ortodoxa.
Para
coadunar-se diante de certos modernismos
É
mister seguir preceitos profanos
Que
tornam o indivíduo meio herético,
Reformista
dos costumes e das tradições teístas.
Meu
tempo é o de ontem,
A
diacronia não se embebe do meu ser,
Tento
ser paradigma para meus sintagmas...
De
um teor denotativo é o meu pensar,
Hermético
perante as ejaculações fúteis
Que
fazem da contemporaneidade período linfático!
DE Ivan de Oliveira Melo
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