Noite
de agonia extrema,
Gritos
de horror sem eco,
Tempestade
que contracena
Na
sonoplastia do reco-reco.
Síndrome
do medo sem teto
Diante
da madrugada plena...
Na
curva das horas há o reto
Desejo
de escapar desta arena.
Uivam
os lobos perante a fome,
Fobia
intensa que se consome
Dentro
do vendaval. Enxurrada!
Corpos
sem vida boiam nas ruas.
Relâmpagos
e trovões tumultuam
A
vida que escapa à toa, cansada!
DE Ivan de Oliveira Melo
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