Prudente,
sensitivo, mas ordinário...
Eis
um desajuste dum ser incipiente
Que
tagarela idiotices em seu presente
E
comemora todos os dias o aniversário.
Vejo-o
sem rótulo e assaz inexperiente
A
domesticar o seu próprio abecedário,
Pois
da rotina do dia a dia é estagiário
De
uma vida despercebida, infelizmente.
Efêmero
é o tempo que tenta ensinar-lhe
Das
questiúnculas que parecem o detalhe
Para
quem almeja da existência, patente...
Porém,
se houvesse silêncio em sua alma
É
possível que averbasse o que acalma,
Porquanto
não se pode chamá-lo de inocente!
DE Ivan de Oliveira Melo
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