Pondero vexames
De uma aristocracia que não fala,
Que se cala perante um desdém
Que é o escárnio de uma sociedade
Que vomita gracejos que são galhofas...
Pondero remoques que são excrementos
De indivíduos que fazem das mofas
A seta que ferirá pernas e braços dos homens...
Pondero risotas que enfeitam os lábios do povo,
Motejos que despertam interesses da vergonha
E que trazem às criaturas chacotas que ensinam
A vigiar os torpedos dirigidos aos embriões
Que parecem zombaria de gestação.
Pondero a ironia em que seres que usam desprezo
Sejam a troça que se escreve no dia a dia
Para que na caçoada dos vícios possam
Ultrajar a misericórdia dos que perecem
Na mangação de uma semântica que
Dignifica o que chamamos homem!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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