domingo, 29 de novembro de 2015

INSANIDADE

Maluquices destrambelham juízos
Que se enterram na desconfiança,
Sobrevivem nas carapaças e guizos
Como cascavéis que não se cansam.

Doidices modificam o que é cenário
Que se fecham mediante as torturas
Da injustiça que grassa nos armários
Do silêncio e nos birôs sem ataduras.

Loucuras obscurecem a visão do ser
Que já não sabe tal como preencher
As vagas dos que morrem ali e acolá...

A demência não aprisiona vicissitudes,
Restam os cravos que pregam atitudes
No madeiro dos pecados de além-mar!




DE  Ivan de Oliveira Melo

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