Sou
como os simbolistas:
Amo
ser cristalino e branco,
Não
há referência à cor da pele,
Isso
é preconceito e se repele…
Falo
em transparência e ser franco.
Há
bastantes claros ilusionistas,
Criaturas
de índoles duvidosas
Que
enganam, trucidam, hipócritas…
Vivem
eloquentes a deglutir pipocas,
Vilipendiadores
do bem, cultivam fofocas!
Há
negros que são especialistas
Na
arquitetura dum mundo são…
Perseguidos,
driblam as adversidades,
Contudo
são humanos de puras verdades
E
doam à carência e recebem o pão!
Da
vida, todos precisam ser propagandistas,
Exterminar
o que denigre as diferenças!
No
cômputo geral os homens são irmãos
E
como é importante o dar-se as mãos
E
respirar do amor, o extirpar da inconveniência!
DE
Ivan de Oliveira Melo
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