Quando meu espírito escutar a aurora,
Que meu peito grite diante das gentes
E faça da dor o bálsamo que se sente
E faça da dor o bálsamo que se sente
E que a felicidade, atônita, implora!
Quando o outono desfolhar o tempo,
Que a última flor seja a glória do amor
E que se possa navegar seja onde for
Que a última flor seja a glória do amor
E que se possa navegar seja onde for
Para que se singre intato o
sentimento.
Quando o vento assobiar pelo deserto,
Que a página da vida expulse o pesadelo
Que a página da vida expulse o pesadelo
E que os sonhos não mudem de endereço.
Quando a existência banir todos os tédios,
Que a sinagoga faça tinir o bronze de ferro
Que a sinagoga faça tinir o bronze de ferro
A fim de que a luz que morre renasça perto!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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