Não desacredite de sonhar,
O devaneio não é escuro,
Apenas tem faces suarentas
E certos invólucros permeáveis.
De repente as nuvens são vultos,
Mas não se comparam à madrugada
E, à noite, quando a chuva cai,
Melhor sorrir e não lamentar,
Porque as noites não são iguais...
Com o orvalho das horas se tapeia
Vidas tristes e felizes simultaneamente.
O homem não tem asas, Porém voa
Com sua fértil imaginação ligada
À dor profunda do ser pensante,
Pois é constante esse vai e vai
Dum tempo que se enamora de si...
O que é esperança sempre renasce
Trazendo a conquista de uma vitória
Que é a vida que vence a morte
Perante as circunstâncias do inusitado...
Viva-se a coragem, renegue-se o medo.
Bem e mal são antíteses de um paradoxo
Que é viver-se a morte dentro da vida,
E matar a vida diante do pseudo respirar.
DE Ivan de
Oliveira Melo
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