Atreve-se o homem a imaginar o futuro das sociedades
humanas...
De acordo com o conhecimento que se tem do pretérito
hediondo,
Não é salutar objetivar-se um porvir de redenção, mas de
angústias...
Mar de sangue, mar de miséria, estas são fotografias da
existência
Que cavalga a galope rumo ao precipício das ilusões e do
infortúnio.
Humanos, esculturas da razão inócua que interagem entre
alamedas
Do Indecifrável e das indumentárias que cobrem o orbe de
vergonha...
Em cada atitude do hoje, verifica-se o embalsamento do
passado vil,
Ressuscitado perante aspirações que enojam a essência do
ser divino
Que fez da criatura sua imagem e semelhança... apenas na
aparência!
Num raciocínio não débil, chega-se às evidências destas
elucubrações,
Posto que em cada época se vê a reiteração do que se
viveu anteontem
E na caixa de ressonância mental lições são abandonadas,
reféns das
Consciências que as adulteram invés de saborearem a
argumentação
De um conteúdo que poderia transformar a vida num oceano
de amor!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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