De  mim,  sou 
atento  retratista...
Do  universo,  ressabiado 
observador,
Nauta  que  busca 
desvendar  o  amor
Dentre  
caipiras  duma  existência 
niilista.
Dos  olhos  humanos, 
sou  devorador  de 
sonhos...
Estadista  de  uma 
política  sentimental
Que  vive  em 
corda  bamba,  entre 
o  bem  e 
o  mal,
Sobraçando  as  noites 
dum  mundo  menos 
enfadonho.
Da  vida,  sou 
um  docente  que 
leciona  esperanças
Mesmo  com  os 
pés  mutilados  por 
desvairadas  andanças
E  as  mãos  calejadas 
pela  fadiga  do 
trabalho...
Da  alma,  coleciono 
carícias  para  sobreviver
Recheadas  
por  temperos  de 
ternura  que  são 
o  dossiê
Onde  assento  retas 
e  curvas  em 
busca  dum  atalho!
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