Meus olhos fotografaram
teu corpo delgado
E na imaginação
o trancafiei a
sete chaves,
Meu coração alucinou-se
porque nunca foi
praxe
Ver-me
ribombado pela magia
de um retrato.
Decodifiquei cada centímetro
de esbeltos ângulos
Deixando-me
seduzir por curvas
sutis, quase rarefeitas...
Monumento de uma
escultura passional que
deleita
A estrutura do
meu esqueleto sensível
e sonâmbulo.
Assediado
pelos trejeitos sensuais
de tua arquitetura,
Desabilitei
as trancas fulgurantes
de minha censura
E me vi
envolto pelas carícias
que tinham teu
nome...
Deitei sobre a
catre orgia com
desejos perfumados
De ter-te e
possuir-te entre lençóis
macios e aveludados
Que
guardassem o segredo
do tesão que
me consome!
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