A vida é
sempre um aconchego
Seja de tristezas,
seja de alegrias...
A felicidade é
terna, não eterna,
Pois são dispositivos
de tempo
Denominados
momentos...
As horas são
mágicas...
Em cada minuto
vivido
Percebem-se
truques da sobrevivência
Intitulados
instantes...
Assim
caminhamos pelas estradas
Da cronologia de
uma existência breve,
Ora nos alimentando
da eloquência,
Ora vomitando vermes...
O Todo é
infinito,
Mas o Tudo
é efêmero,
Quase Nada...
Entre o Tudo
e o Nada
Os sintomas acontecem
Deliberando
coisas que apetecem,
Ou injetando o
suplício da dor...
O sorriso e o
choro
São sistemas fugazes
e antagônicos
Que coabitam entre
si
Nas
profundezas do universo...
Todas as adversidades
são traiçoeiras,
Eis que os
fins são o
mesmo chão...
A beleza e
a feiura dormem
juntas,
Pobreza e riqueza
não têm sentido...
Vale, então, a
pena viver?
Sim, vale...
Desde que a
moral seja o
discurso
E a idoneidade
do caráter, o
retrato...
Quando assim se
caminha, reto e
uniforme
Perante as veredas
alcatifadas do espaço,
É porque o
tempo se faz
inteligente...
E nada mais
importa!
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