O  campo  está 
seco,
A  terra  rachada,
Minha  face  é 
a  estrada
Por  onde  me 
perco.
Árvores 
desfolhadas,
Em  meu  íntimo 
é  sertão...
Restos  de  vida 
no  chão
Entristecendo 
as  madrugadas.
Oásis  são  lágrimas 
ao  relento,
Sol  a  pino 
é  pico  de 
chaminés
Que  tostam  as 
envergaduras  dos  pés
Rolando  a  esmo 
em  meu  sentimento.
Seios  róseos  alimentam 
a  nostalgia
Que  a  esperança 
nutre  do  novo 
arrebol,
O  vento  tudo 
sopra  em  caracol
Levando  consigo  a 
fotossíntese  da  covardia.
Sol  e  calor... 
Solidão  se  agita 
e...
Com  o  grito 
do  trem,  a 
chuva  se  precipita!
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