O sonho cavalga sobre a ortodoxia da consciência
E formata angústias que sobressaltam o cotidiano
Nas vagas revoltas dum mar íntimo onde procelas
Dirigem os sentimentos às catacumbas do oceano
E os enterram sob lápides que escutam no silêncio
O feitiço de um tempo em que as horas inexistem...
Tempestades submersas de areia são puro efeitos
De causas que congestionam a liberdade do pensar
Tornando complexa a mediatriz do raciocínio lógico
Que não traça no tear da perfeição veredas de vida.
Torvelinhos homicidas perfuram incertezas no solo,
O sangue que jorra é a bissetriz dos planos úmidos
Desenhado alhures pelas correntes dum sal marinho
Que é o tempero inusitado dos estertores da morte...
No sonho que cavalga há a inconsciência em atrito!
DE Ivan de Oliveira Melo
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